quarta-feira, 14 de março de 2018

Brasileiros acham importante presidente do pais acreditar em Deus

Mais da metade dos brasileiros acredita que o candidato ideal para a Presidência da República deve acreditar em Deus. Ao todo, 79% dos eleitores concordam totalmente ou em parte com a afirmação.
 
Palácio do Planalto em Brasília: sede do governo federal
 
Apesar disso, apenas 29% das pessoas acham que o político precisa ter a mesma religião que elas. Os dados são da pesquisa Retratos da sociedade brasileira, divulgada nesta terça-feira (13/2) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Ibope.
 
Quanto à classe social, 52% dos entrevistados concordam que preferem candidatos de família pobre. Essa resposta é mais frequente em eleitores com renda familiar menor.
 
O partido político, por outro lado, é menos relevante para os eleitores. 72% das pessoas concordam totalmente ou em parte que votam nos candidatos que mais gostam, independentemente da legenda em que eles estejam.
 
Questionados sobre que partido tem mais simpatia, 48% disseram não ter preferência e 5% não souberam ou não quiseram responder. Dos que responderam, o PT tem a preferência de 19%, seguido pelo MDB (7%), PSDB (6%) e PSol (2%).
 
As características pessoais são apontadas como mais importantes do que os programas de governo. De acordo com a sondagem, 66% dos brasileiros preferem votar em um candidato honesto que defenda políticas com as quais ele não concorda.
 
Ser honesto e não mentir na campanha são as características que os brasileiros mais buscam em presidenciáveis. Elas foram citadas por 87% dos entrevistados. Em seguida, aparecem nunca ter se envolvido em casos de ​​​​​corrupção (84%) e transmitir confiança (82%).
 
Ter experiência como prefeito ou governador é relevante para a maioria do eleitorado. 47% concordaram totalmente com essa afirmação e 25% apoiam em parte.
 
Para 44%, o foco do próximo presidente deve ser mudanças sociais, com melhoria da saúde, educação, segurança e desigualdade social. Em seguida, aparece moralização administrativa, com combate à corrupção e punição de corruptos, com 32%.
 
Já a estabilização da economia, com queda do custo de vida e do desemprego, foi citada por 21% dos entrevistados. Outras opções foram respondidas por 1%, e 2% não souberam ou não responderam. Para 92%, por sua vez, o controle de gastos públicos é um tema importante de campanha.
 
A maioria dos brasileiros não acredita no que os candidatos prometem. Questionados, 75% discordaram totalmente ou em parte da frase "eu acredito nas promessas de campanha dos candidatos".
 
Quanto à expectativa para o pleito deste ano, 44% dos brasileiros estão pessimistas e 20% estão otimistas. Outros 23% se disseram neutros e 13% não sabem ou não responderam.
 
Os motivos de pessimismo são corrupção (30%), falta de confiança nos governantes (19%) e falta de opção entre os pré-candidatos (16%). Já os otimistas destacaram a expectativa de mudança e renovação (32%), esperança no voto e participação popular (19%) e sentimento de melhorias em geral (11%).
 
A sondagem foi feita entre 7 e 10 de dezembro de 2017 com duas mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
 
 
Fontes: HuffPost Brasil

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